Os delegados do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), recentemente nomeados para as províncias de Sofala e Tete, foram, hoje, apresentados aos órgãos de representação do Estado e aos governos provinciais. Trata-se de Bernardo Bernardo Matsule (Delegado Provincial de Sofala) e de José Gojobo (Delegado Provincial de Tete). Os delegados foram apresentados pelos membros do Conselho de Administração Filipe Paunde e Helena Fernandes.
Os delegados devem, segundo os administradores, dar continuidade às boas acções desenvolvidas pelos antecessores e buscar soluções para o alargamento da cobertura da telefonia móvel, aumento do número das praças digitais, bem como para a digitalização da banca e sua expansão para os distritos, garantindo comunicação a todos cidadãos.
Matsule, engenheiro informático e de telecomunicações, desempenhava as mesmas funções em Tete, e substitui a anterior delegada em Sofala, Cláudia Esmael, que passou para Secretária Executiva do Fundo de Serviços de Acesso Universal (FSAU). José Gojobo, mestrado em Engenharia de Comunicações, é quadro do INCM desde 2011 e desempenhou funções de chefe de Repartição de Radiocomunicações. Anteriormente, trabalhou na Delegação Provincial de Tete.
Os presidentes dos conselhos de administração do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), Tuaha Mote, e da portuguesa Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), João Cadete de Matos, celebraram, no dia 10 de Novembro de 2021, em Ponta Delgada (Açores), o protocolo que estabelece um mecanismo de cooperação técnica e institucional em matérias relacionadas com as actividades de ambas as entidades, enquanto órgãos reguladores nacionais do sector das comunicações, com a finalidade de contribuir para o seu desenvolvimento nos respetivos países. O actual protocolo revoga o até então em vigor, datado de 2008.
Define-se como foco, entre outras áreas, o apoio ao desenvolvimento das entidades reguladoras dos dois países e do enquadramento regulamentar do sector nas seguintes áreas de desenvolvimento do quadro legal do sector, funcionamento e organização do órgão regulador, regulação dos mercados, gestão do espectro, formação profissional, apoio à transformação digital, promoção da literacia digital, tratamento de dados estatísticos, segurança cibernética, controlo e gestão do tráfego de telecomunicações e qualidade de serviço.
Dirigindo-se aos presentes, o PCA do INCM, Tuaha Mote, falou da conectividade em Moçambique. Afirmou que se está a empreender todo o esforço para que o país consiga fechar o gape da conectividade.Importa salientar que a
celebração do Protocolo de Cooperação seguiu-se à participação da delegação moçambicana na cerimónia de inauguração do novo Centro de Monitorização e Controlo do Espectro nos Açores, em Ponta Delgada.
“Moçambique é um país muito vasto, com uma grande dispersão populacional, bem como zonas de difícil acesso que, as soluções de telefonia móvel usando a telefonia móvel não são suficientes para fechar a última milha. O sistema de comunicações via satélite é muito importante e para que os custos não sejam altos estamos interessados em lançar um satélite moçambicano, para as comunicações e todo o tipo de serviços que o sistema o permite”, sublinhou.
A localização geográfica de Marracuene e a expansão de infra-estruturas, assim como a dinâmica de negócios registadas nos últimos anos e a cobertura dos serviços de telefonia móvel celular, concorrem para que a capital deste distrito seja alvo dos prevaricadores da lei que, com o uso dos telemóveis, praticam crimes de vária índole, afirmou o Shafee Sidat, administrador do distrito, na abertura do workshop, organizado pelo Instituto Nacional das Comunicações de Moçambque (INCM), sobre a harmonização de procedimentos de fiscalização, que decorre em Macaneta, de 8 a 12 de Novembro corrente.
Participam no workshop técnicos do INCM de diferentes unidades orgânicas. Segundo anunciou a administradora dos Assuntos Corporativos, no INCM, Helena Fernandes, com a realização deste workshop “pretende-se a troca de experiências no âmbito de procedimentos de fiscalização aplicados nas diferentes instituições, desde as do nível central até ao distrital, visando a criação de um ambiente melhor e eficaz de actuação das nossas instituições”.
A actividade de fiscalização tem a finalidade de reunir evidências para a aferição do cumprimento de obrigações, em conformidade com a lei, o que exige a coordenação de equipas multissectoriais, no combate aos crimes cibernéticos, ao contrabando de equipamentos, à pirataria de produtos e a burlas praticadas através do uso de telemóveis.
Decorre, de 18 a 22 de Outubro, na cidade de Inhambane, o seminário sobre optimização de Sistema de Gestão e Monitorização do Espectro Rádio eléctrico. Os participantes, técnicos do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM) oriundos de diferentes delegações provinciais, incluindo os afectos à sede, na capital do país, centrarão as sua atenções na componente de monitorização. O objectivo é a harmonização das técnicas de monitorização de espectro radioeléctrico e descentralização dos processos de homologação.
“Continuem a assegurar um serviço permanente de monitorização e controlo do espectro radioelétrico, que visa garantir que as redes e estações de radiocomunicação operem sem interferências prejudiciais à saúde”, apelou o Presidente do Conselho de Administração (PCA), Tuaha Mote, aos participantes.
Segundo o PCA, o foco é ter uma estrutura de monitoria e controlo do espectro radioeléctrico integrada no processo de gestão e planeamento, de modo a garantir uma boa qualidade de serviço prestado pelos operadores de radiocomunicações, radiodifusão e telecomunicações.
Tuaha realçou que “é preciso detectar, entre outras infracções, o uso indevido do espectro, solucionar casos de interferências prejudiciais entre as estações e redes de comunicação, assim como realizar a comprovação técnica de emissões radioeléctricas nacionais e internacionais”.
O representante do Director Provincial de Infra-Estruturas, Eugénio Mujui, referiu, por seu turno, que o desafio, hoje, é assegurar o uso eficiente do espectro radioeléctrico, um recurso escasso, sem prejuízo da qualidade de serviços prestados pelos operadores de radiocomunicações, radiodifusão e telecomunicações.
O Ministro dos Transportes e Comunicações, Janfar Abdulai, conferiu posse, hoje, 7 de Outubro, aos administradores recém-nomeados do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM) e à Secretária Executiva (SE) do Fundo de Serviços de Acesso Universal (FSAU). Trata-se de Helena Fernandes, Constâncio Trigo, Francisco Chate, para cargos de administradores executivos, Filipe Paunde, para administrador não executivo e Claudia Esmael, para o FSAU.
No acto, Janfar Abdulai referiu que a nomeação destes quadros surge como prossecução das reformas em curso na administração directa do Estado, nomeadamente o ajustamento dos institutos públicos ao Decreto nº 41/2018, de 23 de Julho, e aos novos estatutos orgânicos do INCM, recentemente aprovados pelo Conselho de Ministros.
Desafiou a equipa a abraçar e assegurar uma boa coordenação no sentido de garantir parcerias para o arranque imediato da migração Digital da radiofónica, cumprindo-se a orientação anunciada recentemente pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, aquando da inauguração dos estúdios digitais da Televisão de Moçambique na cidade de Pemba.
Uma vez que, segundo Abdulai, a nomeação deste elenco acontece num momento delicado, de migração digital da televisão, deve garantir ainda a continuidade pacífica deste processo, observando a inclusão dos cidadãos.
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