A Escola Secundária de Chiconono, Distrito de Muembe, Província de Niassa, já tem uma sala de informática, equipada com 30 computadores de mesa, mobiliário, diferentes acessórios e ligação à Internet.
A sala foi visitada pelo Chefe do Estado, Filipe Jacinto Nyusi, pouco antes de proceder à abertura oficial do ano lectivo de 2020 (a 31 de Janeiro) no país, cuja cerimónia central realizou-se naquela escola.
“Parabéns”! Disse o Presidente da República (PR), Filipe Jacinto Nyusi, dirigindo-se aos presentes.
O PR acompanhou atentamente as explicações prestadas pelo Director-geral (Dg) da Autoridade Reguladora das Comuncações-INCM, Massingue Apala, e apreciou a qualidade do equipamento informático. Também, assistiu à demonstração do seu uso por alguns alunos.
A sala de informática foi financiada pelo INCM, através do Fundo do Serviço de Acesso Univesal (FSAU). Foram necessários mais de dois milhões de meticais para equipá-la.
Todos os computadores estão ligados à Internet e 200 pessoas podem acedé-la simultaneamente.
O INCM vai garantir a assistência técnica da sala e, para além de intervenção directa dos técnicos da Autoridade Reguladora, um colaborador local será preparado para esse propósito.
Segundo o Dg, o INCM juntou-se à tantos outros parceiros que contribuiram para a renovação da Escola Secundária de Chiconono, em cumprimento da sua missão institucional, bem como a prossecução da responsabilidade social.
“Ser Regulador significa, para além de fiscalizar o mercado das comunicações e prestar contributo para o desenvolvimento da economia do país, ser parte activa do processo de inclusão digital”, esclareceu.
Ele acrescentou que “a aspiração do INCM é ver estes jovens como autênticos utilizadores e agentes activos da indústria das Tecnologias de Informação e Comunicação de amanhã”.
A entrega da Sala de Informática no momento de cerimónia central de abertura do ano lectivo não foi um simples simbolismo. “É, pois, o início de uma nova etapa na vida desta escola”.
A sala de informática junta-se à outras importantes iniciativas de inclusão digital desencadeadas pelo INCM, como as que se enquadram no Projecto das Praças Digitais.
Desde a inauguração deste projecto pelo PR, em 2018, na Ilha de Moçambique, já foram instaladas e se encontram em pleno funcionamento 39 praças digitais a nível nacional.
“Queremos, através das praças digitais, promover a inclusão digital, fortalecendo, em simultâneo, a economia Digital”, sublinhou Massingue Apala.
Sucesso ditado pelo trabalho de equipa
A Sala de Internet da Escola Secundária de Chiconono foi precedida pela instalação de uma antena (que funciona na faixa de frequências de 5.8 GHz), entre a torre da operadora de telefonia móvel celular Movitel e a escola, com uma distância de 4.2 quilómetros em linha de vista.
Luís Cumaio (da Direcção de Radiocomunicações e Tecnologias do INCM), um dos engenheiros envolvidos na montagem da sala, disse à ARECOM News que o acesso à Internet procede-se através de dois pontos (access points): um instalado na sala de aulas e outro no pátio. São fornecidos 20 Mbits de download e 5 Mbits de upload.
“Esta capacidade é partilhada por todos usuários que se conectarem a ela”, frisou Cumaio.
Para além deste nosso interlocutor, fizeram parte da equipa de montagem da sala de informática, José Oliveira (Delegação de Nampula), Reginaldo Wetela e Orlando Mambile, do Centro de Informática da Universidade Eduardo Mondlane (CIUEM). O INCM e o CIUEM têm desenvolvido acções conjuntas no âmbito de massificação das Tecnologias de Informação e Comunicação nas escolas públicas.
O Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique –NCM – vai acolher, de 3 a 7 de Fevereiro próximo, a Reunião Técnica do Comité das Comunicações Electrónicas (ECC) da Associação dos Reguladores das Comunicações da África Austral (CRASA). O evento, a decorrer na Cidade de Maputo, é realizado duas vezes por ano num dos países membros.
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A reunião de Maputo vai debruçar-se sobre o desenvolvimento e validação do Modelo de Política de Espectro da SADC. Deverá, ainda, desenvolver um relatório sobre o estudo de troca de experiências em matéria de preços de Banda Larga na região, bem como o estudo sobre as tarifas internacionais de interligação e seu impacto nos preços dos consumidores finais. Outra acção a ser executada é a validação dos relatórios de avaliação do Plano e Gestão de Numeração na SADC.
O ECC vem trabalhando na concretização das tarefas que foram aprovadas pela 9ª Assembléia Geral Anual da CRASA sobre o Plano Operacional do organismo. No âmbito da Conferência Mundial de Radiocomunicações 2019 (WRC-19), a CRASA foi recomendada a rever o Plano de Alocação de Frequências (FAP) da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e as notas relacionadas.
A CRASA é constituida por 7 comités, sendo que o das Comunicações Electrônicas (ECC) é responsavel por garantir que este sector maximize a sua contribuição para o crescimento económico e o seu desempenho na região. Também assegura o desenvolvimento, aplicação e harmonização de tecnologias de comunicações eletrónicas, fornecendo uma linha de base para futuras pesquisas e desenvolvimento da indústria da área na região da SADC. Além disso, facilita os encontros para debates sobre questões de políticas e regulamentação relacionadas com o sector das comunicações eletrônicas.
O novo ministro dos Transportes e Comunicações (MTC), Janfar Abdulai, reuniu-se, no passado dia 21 de Janeiro, pela primeira vez, com dirigentes das instituições e empresas tuteladas pelo seu pelouro. O encontro teve lugar no Auditório Salomão Júlio Manhiça, na sede da Autoridade Reguladora das Comunicações-INCM, em Maputo.
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Participaram quadros séniores do Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC), Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique-INCM, Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATTER), Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação (INAHINA), Moçambique Telecom (TMCEL), Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), Instituto Nacional de Administração e Fiscalização Marítima (INAMAR), Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM), Escola Superior de Ciências Náuticas (ESCN), Escola Nacional de Aeronáutica (ENA), Empresa Moçambicana de Dragagem (EMODRAGA), Fundo de Desenvolvimento de Transportes e Comunicações (FTC), Agência Metropolitana de Transportes (AMT), Correios de Moçambique (CDM), Transmarítima, Aeroportos de Moçambique (ADM) e do Programa de Desenvolvimento Espacial (PDE).
Janfar Abdulai apelou à contribuição de todos os intervenientes do sector para a concretização dos desafios definidos pelo Chefe do Estado, Filipe Jacinto Nyusi, no acto da tomada de posse. Desafiou as instituições a desenvolverem parcerias entre elas, de modo que não haja discripâncias. Também apelou à realização de mais acções de formação e capacitação dos quadros, como mecanismo de alcance dos resultados do sector.
“É preciso que haja interacção e relacionamento, partilhando conhecimentos para que não haja situação em que algumas instituições de tutela em estado muito bom e outras não. Também precisamos de valorizar os recursos humanos, que são o melhor que temos. Há necessidade de revisitar e dinamizar os planos de formação institucionais. Assim, consiguiremos alcançar os objectivos que o Chefe do Estado deixou no seu discurso de tomada de posse ”, disse Abdulai.
Outra orientação deixada no encontro refere-se à continuidade do processo de migração digital em curso no pais, bem como à imperiosidade de tornar as instituições do sector mais produtivas na geração de receitas, de modo a garantirem a sua sustentabilidade.
Está disponível, na página web do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique – INCM, o Relatório de Regulação das Comunicações, um documento que retrata as realizações referente ao exercício de 2018.
No documento, que pode ser assessado através do site www.incm.gov.mz, estão reflectidos os principais resultados alcançados pelo Sector das Comunicações no referido período, destacando-se aspectos como regulação do sectores postal e de telecomunicações, radiocomunicações e tecnologia, as comunicações em Moçambique, as telecomunicações, fiscalização, migração digital, cooperação, acesso universal e estudos e pesquisa.
Segundo ilustra o documento, no mesmo ano o INCM registou mais instrumentos regulatórios do mercado das comunicações, que contribuem para a sua competividade. Trata-se do Regulamento de Partilha de Infra-estruturas de Telecomunicações e de outros Recursos de Rede, Regulamento de Homologação de Equipamento de Telecomunicações e Regulamento de Radiocomunicações.
No que concerne ao sector de Radiocomunicações e Tecnologia prosseguiu-se com a replanificação e monitorização do espectro radioelétrico, foram feitas medições de parâmetros técnicos das estações de radiodifusão sonora e radiodifusão televisiva, assim como resolvidos casos de interferência prejudiciais aos sistemas.
No referido ano, o INCM realizou, pela primeira vez, o leilão do espectro radioeléctrico, para atribuição de Direitos de Utilização de Frequências de 800 MHz, 1800 MHz e 2.6 GHz, onde participaram todos os operadores de telefonia móvel, nomeadamente, a Vodacom Moçambique, SA, Movitel e Tmcel.
A implementação do Projecto Praças Digitais, cujo objectivo é a massificação do uso da Internet, financiado pelo Fundo de Serviço de Acesso Universal (FSAU), constituiu um grande marco na história do INCM, com a inauguração, a 17 de Setembro do mesmo ano, da primeira Praça Digital, no Jardim Josina Machel, na Ilha de Moçambique, por Sua Excelência Filipe Nyusi, Chefe do Estado. Até ao final de 2018, tinham sido instaladas 32 praças em todo o país.
De referir que, o Relatório de Regulação das Comunicações está disponível em Português e Inglês, sendo de acesso livre e gratuíto.
A União Postal Pan-Africana (PAPU) celebrou, a 19 de Janeiro, o 40º aniversário da sua criação, e sob o lema “O Correio: Um verdadeiro parceiro para inclusão financeira e integração regional”.
Em comunicado, a PAPU declara que a celebração da efeméride consituiu uma oportunidade ideal para a organização fazer um balanço das realizações efectivadas desde a sua criação, em 1980, até à actualidade, assim como traçar os caminhos a seguir.
A propósito, foi lançado um programa de actividades, destacando-se questões de interesse primordial para a indústria postal em África, em particular, e no mundo, em geral. O evento serviu de plataforma para o trabalho em rede, objetivando melhorar a cooperação entre os principais formuladores de políticas africanas e globais, operadores, parceiros e outras entidades importantes interessadas do sector postal.
A União Postal Pan-Africana (PAPU) é um organismo africano cujo objectivo principal é coordenar todas as atividades destinadas ao desenvolvimento dos serviços postais no continente africano.
Com sede em Arusha, na sua criação era composta apenas de 35 países. Hoje, existem 45 Estados-membros, incluindo Moçambique. A União foi estabelecida pelos Chefes de Estado e de Governo da então Organização da União Africana (OUA).
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