- Estúdio inaugurado pelo PR em Inhambane
É o quinto estúdio a ser inaugurado, colocando Moçambique num rumo irreversível cada vez mais próximo à televisão digital. Trata-se de concretização de mais uma etapa no quadro da implementação do projecto de migração tecnológica televisiva, do analógico para o digital.
Testemunharam a inauguração do Centro de Produção Digital da TVM, na cidade de Inhambane, uma cerimónia orientada pelo Chefe do Estado, Filipe Jacinto Nyusi, o Ministro dos Transportes e Comunicações, a Secretária de Estado da Província de Inhambane, o Governador da Província de Inhambane, o Director-geral do INCM, os PCA da TVM e da TMT, entre outras individualidades.
É a quinta delegação digitalizada da Televisão de Moçambique (depois das da Beira, Nampula, Xai-Xai e Quelimane) a entrar em funcionamento. Brevemente, serão inauguradas as do Niassa, Cabo Delgado, Tete, Manica, Maputo Província e o Centro de Produção Central de Maputo, concluindo, deste modo, o ciclo de modernização de toda a cadeia de produção da Televisão de Moçambique.
“A modernização da Televisão de Moçambique constitui um investimento consciente do Governo da República de Moçambique, em reconhecimento do papel estruturante da Comunicação na sociedade”, defende o PR.
A TVM contribui para a promoção do progresso social, económico e cultural de Moçambique, para a consciencialização cívica, política e social dos cidadãos, para a consolidação e aprofundamento da democracia, bem como para o reforço da unidade e identidade nacionais.
Como resultado dos progressos que a empresa tem vindo a trilhar, hoje emite 24 horas por dia e é a única televisão no país que possui mais de 80 por cento do seu conteúdo integralmente constituído por produção nacional.
Produz e transmite noticiários em línguas nacionais, em todas as delegações provinciais e no canal nacional, concorrendo para a redução das assimetrias no acesso à informação.
O Chefe do Estado afirmou que, tal como havia referido no lançamento do sinal de migração digital no país, em Outubro de 2020, na cidade da Beira, o processo de migração da televisão analógica para a digital deve ser inclusivo, assegurando que nenhuma família moçambicana seja privada do acesso à televisão por conta deste processo.
Na sua intervenção abordou a recente aprovação, pelo Governo, do calendário de desligamento faseado dos emissores analógicos, perspectivando-se para Dezembro próximo a desactivação do último emissor e, consequentemente, o início da exploração plena do aparato infra-estrutural e tecnológico instalado no país, no quadro da migração da televisão analógica para a digital.
“Neste curto intervalo que nos separa da plenitude do processo, o trabalho preparativo deve incidir igualmente na consolidação da formação do capital humano, factor fundamental na liderança para o sucesso de todo este processo”, disse.
Nyusi apelou ao aprimoramento de todas as acções em curso, particularmente o treinamento, de modo a se chegar a um bom porto.
“Identifiquem caminhos e estratégias que permitam à Televisão de Moçambique enfrentar os desafios presentes e futuros, porque os moçambicanos aguardam com elevadas e justificadas expectativas pela a efectivação da migração digital”, sublinhou.