
O país conta, neste momento, com mais de 400 rádios completamente a realizarem emissão, estando outras ainda no processo de transformação.
Depois do golpe de Estado em Portugal, a 25 de Abril de 1974, esta entidade passou a designar-se Rádio Clube de Moçambique. Com as nacionalizações no País, resultante da independência nacional, passa por uma fase de fusão (Outubro de 1975), com a Rádio Clube de Moçambique, Voz de Moçambique, Emissora do Aero Clube da Beira e Rádio PAX), nascendo, por esta via, a Rádio Moçambique.
A Rádio Moçambique expandiu-se para todas províncias e, neste momento estima-se que tenha alcance de cerca de 95% da população a nível nacional. A liberalização do mercado de comunicação social, abriu espaço para o surgimento das rádios comunitárias, elevando o nível de expansão e alcance territorial.
Em 1979, durante uma exposição na FACIM, o processo de radiodifusão estendeu-se para a televisão, com a primeira transmissão do sinal pública, em televisores colocados em diversos bairros de Maputo, o que veio, em 1981, impulsionar a instituição da Televisão Experimental no pais.

Numa primeira fase, a transmissão era apenas aos domingos, aumentando progressivamente os dias de transmissão. Em 1991 a emissora, que emitia em sinal analógico, foi renomada, passando a designar-se Televisão de Moçambique-TVM. Em 2001 passa a transmitir, via satélite, para todo o país.
Em 2017 inicia-se o processo de migração de radiodifusão televisiva analógica para a digital, com o objetivo de melhorar a cobertura, qualidade e fiabilidade das transmissões, bem como libertar o espectro para as comunicações de banda larga. Este processo trouxe igualmente maior acessibilidade a informação e diversidade de conteúdos.
Para garantir o acesso do sinal às famílias fora do raio de abrangência, em 2018 deu-se início a implementação do Projecto TV por Satélite – 500 Vilas, posteriormente estendido para 1000 Vilas e aldeias, ao longo do Território Nacional.