Está garantida a parceria entre a Autoridade Reguladora das Comunicações - INCM e o Instituto Nacional de Estatística (INE), na base de um memorando de entendimento assinado hoje, 4 de Fevereiro de 2022, para a realização rotineira de inquéritos sobre o sector das comunicações.
O referido memorando visa o estabelecimento, numa base de reciprocidade, da cooperação efectiva para a realização de inquéritos sobre a utilização de serviços de telecomunicações, qualidade de serviços, entre outros aspectos relevantes e foi assinado por Eliza Mónica Ana Magaua, Presidente do INE e Tuaha Mote, presidente do Conselho de Administração (PCA) do INCM.
Esta parceria representa um marco importante nas actividade de colecta de dados e vai impulsionar a divulgação de resultados fidedignos e credíveis, evitando-se deste modo especulação. A realização das estatísticas com o INE vai, também, reduzir o nível de divulgação de resultados falsos por algumas entidades, sobre os dados de utilização das telecomunicações no país, o que penaliza, sobre maneira, o sector.
Segundo a Presidente do Instituto Nacional de Estatísticas, Eliza Mónica Ana Magaua, “o INE, na qualidade de órgão que rege os sistemas estatísticos nacionais e responsável pela produção de estatísticas oficiais, tem a espectativa de alargar o leque dos produtos estatísticos com a materialização do memorando ora assinado. Tem em vista responder em tempo oportuno as necessidades de informação dos utilizadores e promover a cultura de estatística no nosso país”, disse.
Por seu turno, o presidente do INCM, Tuaha Mote, explicou que, com a assinatura deste Memorando, é dado um grande passo para o pilar de cooperação entre o INCM e outras instituições do Estado, sendo que este tipo de actos vai acontecer mais vezes nos próximos momentos.
Explicou ainda que “a parceria com instituições do Estado vai, dentre mais, permitir a participação do INCM na austeridade, permitir coerência entre os dados estatísticos divulgados no país e aproveitar-se as sinergias entre as instituições do Estado para evitar desperdício de recursos financeiros.
“Pretendemos ter certeza que toda informação estatística referente ao sector das comunicações, seja harmonizada, coerente, e quando for colhida, tanto no INE, como no INCM, seja coerente e equivalente. Não queremos que haja informações divulgadas pelas entidades sobre o sector e que nós como reguladores não tenhamos conhecimento”, concluiu o PCA da Autoridade Reguladora das Comunicações.