Os hospitais centrais de Maputo, Beira, Nampula e Quelimane, bem como os provinciais de Matola, Xai-Xai, Inhambane, Chimoio, Tete, Lichinga e Pemba vão beneficiar do Projecto de Telemedicina financiado pelo Fundo do Serviço de Acesso Universal (FSAU). Tal decorre do memorando d entendimento celebrado, hoje, em Maputo, entre o Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) e o Ministério de Saúde (MISAU) para a implementação daquele projecto.
A Secretária Permanente (SP) do MTC, Dina Tavá Ribeiro, declarou, na ocasião, que, com este projecto, “pretende-se implementar a telerradiologia que vai possibilitar aos profissionais de saúde moçambicanos a avaliação remota de testes de diagnóstico por imagem”.
A telerradiologia, explicou-se Ribeiro, para além de possibilitar que o diagnóstico médico seja feito à distância, “vai contribuir para a melhoria da qualidade do atendimento dos hospitais, diminuindo as filas de espera dos pacientes, conferindo maior celeridade na conclusão dos diagnósticos e na geração de laudos médicos, bem como reduzir custos na aquisição de chapas de impressão”, entre outros benefícios.
A SP destacou que o projecto contribuirá para a modernização do sector de saúde, através de dinamização do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação, com impacto na melhoria das condições de trabalho e de atendimento dos cidadãos.
Sublinhe-se que é no âmbito da Estratégia Nacional de Banda Larga, precisamente no que tange ao objectivo estratégico de universalização desta banda, e também no de resposta aos desafios colocados pela pandemia da Covid-19, que se presta o apoio à implementação do Projecto de Telemedicina, com o financiamento do (FSAU), entidade autónoma do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM).
Para Zacarias Castigo Zindoga, SP do MISAU, o projecto vai “alavancar a capacidade do nosso sector em prover mais e melhores serviços aos nossos cidadãos, bem como na resposta a diferentes situações que mereçam atenção médica, através de uma plataforma de comunicação digital cada vez mais eficaz e eficiente”.
O memorando, considerado por Zindoga como sendo “instrumento de parceria”, tem a vigência de cinco anos. O mesmo reforçará a capacidade técnico-científica, bem como desafiará o sector da saúde a melhorar a capacidade de gestão de informação sanitária, sublinhou o SP do MISAU.
É de realçar que o acto de celebração do Memorando de Entendimento contou com a apresença do Director-geral do INCM, Tuaha Mote, e de outros quadros seniores do MTC e do MISAU.