Os funcionários do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM) entregaram, no dia 17 do corrente, ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) alimentos e bens essenciais, resultantes das suas contribuições para apoio às vítimas das cheias.
No acto de entrega, Edmundo Manhiça, responsável pela Comunicação e Imagem do INCM, disse, em nome da Direcção e dos funcionários do INCM, que o acto se tratava de "uma expressão de solidariedade àqueles que se encontram em situação de total desgraça provocada pelas enxurradas no País".
"Isto diz respeito a todos moçambicanos! Temos de cooperar para suprir as necessidades dos afectados.", sublinhou Edmundo Manhiça.
Dulce Chilundo, Directora do Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE), agradeceu em nome do Governo, a oferta dos funcionários do INCM, tendo, de seguida apresentado o quadro geral da situação. As cheias afectaram em todo o país 478 mil pessoas. Só a província de Gaza registou 150 mil casos.
"Este ano as calamidades assolaram todo o país, mas a solidariedade vinda dos nossos concidadãos contribuiu em grande medida para a redução dos seus efeitos negativos. Desde as cheias de 2000, melhorou a gestão das calamidades e aumentou a solidariedades dos moçambicanos", afirmou Dulcde Chilundo.
É de referir que exposição de Moçambique ao risco de desastres naturais tem estado a aumentar nos últimos anos devido a mudanças climáticas.